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Budismo e Artes Marciais

Não passa desapercebido para nenhuma pessoa que tenha algum interesse pela cultura oriental e nem mesmo a um desinteressado turista ocasional, que visita os países orientais, o fato de que o Budismo se tornou a base do desenvolvimento da cultura e da ética sócio-religiosa de praticamente todo o extremo oriente, bem como, especificamente do Japão. Seria impossível a qualquer pessoa que tome contato com qualquer aspecto da cultura japonesa, deixar de notar a influência do Budismo, nos fatos históricos, na arquitetura tradicional, na literatura, nas artes plásticas, artes marciais e artes sociais (“Ikebana”, cerimônia do chá, etc.), bem como na ética social japonesa. Também o folclore e a música clássica japonesa têm sua marca budista bem viva e até mesmo muitos dos feriados nacionais japoneses são datas marcadas pelo calendário budista. Podemos observar também essa influência marcante da cultura budista na formação sócio-cultural japonesa, em aspetos como a introdução da escrita ideográfica chinesa, através dos textos sagrados budistas e também no desenvolvimento e codificação dos “alfabetos” fonéticos simplificados. E ainda, em aspetos éticos, sociais e legislativos, como por exemplo, o fato da primeira constituição japonesa, elaborada sob os auspícios do príncipe Shôtoku (573-621), ter tido influência estrutural do “Código de Manu”, de origem indiana, introduzido no Japão pelos primeiros monges budistas. Também no Brasil, o papel do Budismo como fator de união sócio-cultural dos imigrantes japoneses é marcante em todos os grandes centros de aglutinação dos japoneses e seus descendentes, influenciando também outros setores da sociedade ocidental. Podemos perceber isso claramente em movimentos conhecidos como “cultura alternativa”, que englobam desde a chamada “medicina alternativa”, artes marciais (muitas, introduzidas no ocidente sob a forma de esportes) bem como de outras artes, com forte influência principalmente do Budismo Zen Muitos ocidentais ao tomarem contato com a cultura oriental através de filmes largamente divulgados pelo cinema e televisão, como os Kung-Fu, Samurais, Ninjas e etc., acabam tendo uma impressão de que Budismo e Artes Marciais são inseparáveis e que todos os monges budistas seriam “experts” nessas artes, o que não passa de pura ilusão cinematográfica. Mas, ao mesmo tempo, o desenvolvimento das artes marciais do extremo oriente acabaram por fixar conceitos budistas que vieram a se tornar inseparáveis da própria conduta de seus praticantes. Conta-se que o próprio Buda Shakyamuni, em sua juventude, vivendo ainda como príncipe do povo dos Shákyas, ao sopé da cordilheira do Himalaia, foi adestrado nas artes de guerra, como luta corporal, arco-e-flecha, manuseio de bastão, lança e outras armas próprias de sua época. Entretanto, após ter atingido sua iluminação aos 35 anos de idade, pregou sempre um caminho de paz, harmonia e principalmente a não-violência Na China, muitos são os que atribuem a Bodhidharma (o introdutor do Zen Budismo, nesse país) a criação do Kung-Fu, mas não existem relatos históricos que sustentem essa tese. Entretanto, há sim, uma estreita relação do desenvolvimento do Kung-Fu como arte marcial e o Templo Shao-Lin, fundado por Bodhidharma, e que mais tarde chegou ao Japão sob a denominação de Shorinji-Kempô. O Kung-Fu Shao-Lin e o Shorinji-Kempô são artes marciais que utilizam basicamente movimentos que imitam o comportamento dos animais em seus sistemas de combate, mas que antes de mais nada, são sistemas de unificação do corpo e mente, e de manutenção da saúde física, mental e espiritual, tendo como apoio, principalmente a meditação  Outra arte marcial largamente difundida na China e praticada em muitos templos budistas é o Tai-Chi-Chuan, que é de origem Taoísta, mas que, assim como este último, foi sincretizado pelo sistema budista, nesse país. No Japão, o Budismo foi importado da China e da Coréia, sem trazer esses aspectos marciais. Mas, com o desenvolvimento histórico, grande foi o número de guerreiros da classe dos samurais que afluíam aos templos budistas, principalmente das escolas Zen e Jôdo (Terra Pura), buscando apoio espiritual, e chegou até mesmo a existir uma categoria de monges guerreiros em monastérios como os da Escola Tendai. Assim acabou se dando o nascimento de um conceito japonês de arte marcial que mesmo hoje em dia é indissociável do Budismo e do Shintoismo (religião autóctone, ligada à casa imperial japonesa). Em primeiro lugar precisamos lembrar que os guerreiros japoneses estavam antes de tudo ligados ao conceito de (O Grande País do Sol Nascente) e tinham como figura central o próprio imperador que era considerado descendente da Deusa Shintoísta Amaterasu (A Deusa do Sol). Sendo o Shintoísmo (Shintô significa Caminho dos Deuses) uma religião que prega a ascenção do ser humano ao nível dos deuses através de práticas de purificação física e espiritual, era bastante conveniente aos guerreiros dos primeiros tempos, mas com o desmembramento do Japão em feudos e pequenos reinados, muitas guerras internas surgiram e a classe dos samurais se viu diante de uma situação inusitada: ter que lidar com o fato da morte iminente, tanto sua como de seus adversários, e a própria impermanência de todas as coisas, que se lhes apresentava através das conseqüências das guerras e dos combates. É nesse contexto que surge o Budismo como uma altenativa para se poder trilhar um caminho de despertar para a realidade dos fatos da vida e de conforto espiritual.
Para o Shintoísmo, a morte é um fato impuro. Ao matar alguém, seja numa guerra ou em combate pessoal, o samurai tinha que se submeter a complicados ritos de purificação, dentro desse sistema. Já o Budismo, apesar de ter como uma de suas bandeiras a não-violência, não faz discriminação entre vida e morte, sendo esses, apenas dois aspectos da própria existência. São considerados como inseparáveis, assim como as duas faces de uma mesma moeda ou de uma folha de papel.
Àqueles que buscavam o Budismo para receber orientação sobre a vida-e-morte, os monges transmitiam os ensinamentos de Buda e os métodos de meditação, principalmente o Zazen.
É interessante notar que o Zazen passou a ser a técnica por excelência dos praticantes de artes marciais, pois além de levar a pessoa a despertar sua visão interior para contemplar a Verdade, ou seja, a vida-e-morte assim como ela é, proporcionava uma tranqüilidade mental e espiritual que se refletia na própria técnica do guerreiro.
O espírito do Zen passou a permear as artes marciais na prática. Um praticante deKen-Jutsu (a arte da espada samurai), por exemplo, passou a utilizar o esvaziamento de sua mente e de seu espírito, tornando-se uno, primeiramente em si (corpo e mente), uno com sua espada (kataná), uno com seu adversário e assim, uno com o próprio universo. Nesse momento, não há mais matar ou morrer, ou ainda, o próprio matar torna-se o morrer, e morrer apenas o outro lado da mesma vida.
Com sua mente una e “vazia” como a própria imensidão do universo, os movimentos podem se desenvolver sem passar pelo critério da discriminação intelectual. O espadachim, sua espada e seu adversário tornam-se um só. O arqueiro, seu arco, sua flecha e o alvo tornam-se um só. Não há mais separação entre sujeito e objeto e assim as técnicas se concretizam por si só.
Entretanto, o Budismo prega o respeito pela vida e tem como um de seus votos principais o “não matar e não causar mal a nenhum ser vivente”. Como lidar com esse fato se a razão da vida de um guerreiro é o matar?
Foi dessa maneira que muitos samurais se recolheram aos templos budistas para meditar e assim buscar um caminho de libertação desse mundo em que sofremos e ao mesmo tempo trazemos sofrimentos aos outros seres.
Muitos foram os que se recolheram aos templos da escola Zen, outros nas escolas da Terra Pura, almejando alcançar um nascimento, um “renascimento” interior para o mundo da Vida e da Luz Infinitas.
Com o passar do tempo, as guerras tomaram outras proporções, armas de fogo muito mais sofisticadas começaram a ser utilizadas e a própria classe dos samurais foi extinta por édito imperial, mas o espírito dos antigos guerreiros continua vivo em muitos templos e “Dôjôs” (local de prática do Caminho), através das artes marciais.
A palavra  que encontramos nos nomes das artes marciais é um indício disso. Judô, Aikidô, Kyudô e etc.  é a leitura japonesa do ideograma chinês Tao, que dentre tantos significados tem o sentido de “Caminho”. Um caminho de aperfeiçoamento espiritual, um caminho de desenvolvimento interior, um caminho de unificação com o Absoluto.
Assim sendo, o Caminho do Guerreiro (Bushidô), se transforma no próprio trilhar do Caminho para a Iluminação (Butsudô), que é o Caminho pregado pelo Buda.

Rev. Wagner Haku-shin

Mestre do Dharma da Ordem Shinshu Otani-ha (Higashi Honganji) 


Ashtánga Yantra


O ashtánga yantra é o símbolo do SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo. Suas origens remontam às mais arcaicas culturas da Índia e do planeta. Parte de sua estrutura é explanada no Shástra Yantra Chintamani. Nessa obra clássica, sob a ilustração consta a legenda: “Este é o yantra que detém a palavra na boca do inimigo”. Cons­titui um verdadeiro escudo de proteção, lastreado em arquétipos do inconsciente coletivo.

Como qualquer escudo de proteção, não pode ser usado como arma de ataque. Assim, ninguém conseguirá utilizá-lo para fazer mal a pessoa alguma. No entanto, se alguém agredir um protegido pelo ashtánga yantra, ferir-se-á gravemente. Por isso, quase todas as pessoas que usam o verbo para atacar o portador do ashtánga yantra costumam colher tão amargos infortúnios.

Gautam Buddha



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JOYFULLY
JOYFULLY

JOYFULLY

He who wishes to awake consumes his desires joyfully.
Gautam Buddha. The Dhammapada.

What does Buddha mean by ″desire″? Desire means your whole mind. Desire means not to be here now. Desire means moving somewhere in the future which is not yet. Desire means a thousand and one ways of escaping from the present. Desire is equivalent to mind. In Buddha′s terminology, desire is mind.

And desire is time too. When I say desire is time too, I don′t mean the clock time, I mean the psychological time. How do you create future in your mind? - by desiring. You want to do something tomorrow - you have created the tomorrow; otherwise the tomorrow is nowhere yet, it has not come.

The man who lives in the future, lives a counterfeit life. He does not really live, he only pretends to live. He hopes to live, he desires to live, but he never lives. And the tomorrow never comes, it is always today. And whatsoever comes is always now and here, and he does not know how to live now-here; he knows only how to escape from now-here. The way to escape is called ″desire,″ tanha - that is Buddha′s word for what is an escape from the present, from the real into the unreal.
The man who desires is an escapist.

Simbologia da árvore celta


As árvores, os bosques, a natureza foram os símbolos da vida e da proteção na astrologia celta, dos monges da Grã Bretanha, Irlanda e Gália, e ao redor disto foi desenvolvida a sua cultura.

Os sacerdotes druidas, inspirados na magia das árvores dos bosques, interligaram as pessoas aos espíritos protetores das árvores e as fases da lua.  Não era baseado na passagem da lua pelos signos, mas na característica de cada fase lunar que estava mais forte naquela árvore específica.

 Do mesmo modo que deram um significado a cada fase da lua, deram um novo significado também a cada árvore e o atribuíram a cada lua segundo suas propriedades mágicas. 

Dentro da tradição espiritual e mística celta, os bosques funcionavam como verdadeiras catedrais e templos naturais nos que realizavam suas festas, rituais e cerimônias. 


Eles reconheciam o poder dos Deuses em cada árvore e assim o consagravam a Ele. No Séc. V quando São Patrício foi a Grã Bretanha com a intenção de cristianizar a região, mandou derrubar as árvores porque sabia do reconhecimento delas como lugar de meditação e espiritualidade.

Os Celtas viam na árvore, não só a essências da vida, e sim um recurso para prever o futuro.
Curiosamente, este meio tão primitivo era considerado pelos druidas o mais eficaz na hora de estabelecer um prognóstico sobre o destino que espera qualquer ser humano.

Ao observar todo conjunto da árvore, desde suas raízes que se fundiam com a terra até a copa mais ou menos frondosa, o que aconselhavam era manter a vista elevada, permanecer bem apoiado ao solo e ter em conta que a natureza é tão inteligente que no tempo de caída das folhas se segue o da neve, as quais proporcionam a aparição dos melhores brotos.

Chega então a época da fertilidade e do renascimento da vida. Desde o principio dos tempos, a árvore manteve uma relação com o ser humano celta, proporcionou o primeiro lar, lenha, sombra e alojamento para as aves que podiam transformá-las em caça para alimentar a tribo.

No entanto, os druidas consideravam que a relação podia ser mais íntima, tinham em mente que cada homem ou mulher levava em seu interior uma árvore, pela qual alimentava o desejo de crescer da melhor maneira.

Na realidade a árvore supria seu protetor de todo o material e espírito dos seres humanos celtas. A árvore articulava toda a idéia dos cosmos ao viver em uma contínua regeneração.

Ademais nela os druidas contemplavam o símbolo da verticalidade, da vida em completa evolução, em uma ascensão permante até o céu.

Por outra parte, a árvore permitia estabelecer uma comunicaçaão entre os três níveis dos cosmos: o subterrâneo, por suas raízes que não deixavam de sugar nas profundidades para saciar a contínua necessidade de encontrar água; as alturas, através da copa e dos ramos superiores, sempre reunidos na totalidade dos elementos, a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua fricção.

Os celtas conseguiam o fogo friccionando habilmente uns ramos, entre as quais haviam introduzido erva seca ou palha.

Isis, Astarte, Diana, Hecate, Demeter, Kali, Inanna

 Isis, Astarte, Diana, Hecate, Demeter, Kali, Inanna




Eu sou Ísis.
No Egito.
A poderosa deusa do Amor.
Da fertilidade.
Protetora da natureza.
E de toda vegetação.
Na magia eu sou guia.
Do feitiço a invocação.
Abençoo com minha mágica.
Seu pedido ou oração.

O Tarô Mitológico



Tarô Mitológico ou Tarô Mítico (The Mythic Tarot) foi criado por Juliet Sharman-Burke em co-autoria com Liz Greene, conhecida astróloga inglesa. As ilustrações das cartas ficaram a cargo de Tricia Newell. Esse trabalho veio a público em 1988 e no mesmo ano ganhou uma versão brasileira, com tradução de Anna Maria Dalle Luche, publicada pelas Edições Siciliano.
Nada melhor, para começar, que algumas palavras das autoras retiradas da introdução do livro O Tarô Mitológico, uma nova abordagem para a leitura do Tarô: Existem duas alternativas para a abordagem das cartas do Tarô. A abordagem histórica, basicamente factual e concreta, e a abordagem psicológica, basicamente arquetípica. Com a primeira, podemos explicar — ou pelo menos tentar explicar — as origens e as primeiras intenções das cartas. A segunda, porém, conduz a uma questão de fascínio eterno, a psique, muito embora sejamos atualmente muito desenvolvidos cientificamente e dotados de conhecimentos bastante extensos. No mundo da psique, as experiências não estão ligadas pela casualidade, mas pelo significado. Existem outros padrões, que não os concretos, operando dentro de nós e, a menos que possamos compreender alguma coisa sobre a psique, as estranhas coincidências das cartas do Tarô poderão se apresentar diante de nós como altamente assustadoras ou mesmo profundamente perturbadoras.
As ligações entre os fatos de nossa vida cotidiana e o Tarô não existem porque as cartas sejam mágicas, mas sim porque há um significado associado.

É o que queremos dizer com o nascimento, a morte a puberdade enquanto experiências externas e internas. Deparamo-nos com essas experiências em diferentes níveis e em diferentes momentos da vida e dessa maneira haverá sempre uma carta do Tarô que poderá descrever cada uma delas e que irá aparecer misteriosamente num jogo, sem qualquer motivo aparente, num momento em que estejamos experimentando, talvez interiormente, aquela situação arquetípica. Dessa maneira, a forma como o Tarô opera com relação à previsão nada mais é de que uma espécie de espelho da psique.

A natureza arquetipica das imagens aciona um reflexo no intérprete que vislumbra uma situação talvez desconhecida, uma espécie de insight, em relação ao consulente, revelando aparentemente coisas que não poderiam ocorrer ou aparecer em nenhuma outra circunstância racional. É por essa razão que a clarividência ou outras manifestações paranormais não são pré-requisitos para um leitor sensível, mas representam na verdade a conscientização dos padrões arquetipicos ou as correntes de forças que atuam em nossa vida e que são refletidas pelas imagens das cartas do Tarô.



Os Arcanos Maiores



 Os arcanos maiores nesse tarô compõem uma série de imagens que descrevem diferentes estágios de uma viagem. É a viagem do Louco que é a primeira carta da seqüência e, portanto, não tem número.

Trata-se da viagem da vida que todos os homens fazem desde o nascimento, onde percorrem uma infância protegida, representada aqui pelas cartas do Mago, daImperatriz, do Imperador, da Sacerdotisa e doHierofante; passa a seguir por uma adolescência conflituosa, aqui representada pelas cartas dosEnamorados e do Carro.

Caminha, a seguir, pela maturidade com seus desafios, perdas e tomadas de decisões, que podem ser representadas pelas cartas da Justiça, daTemperança, da Força e do Eremita.
Em momentos importantes atravessamos crises, perdas e súbitas mudanças de vida representadas pelas cartas da Roda da Fortuna, do Enforcado e da Morte.
Segue-se o despertar para a transformação, num confronto consigo mesmo representado pelas cartas do Diabo e daTorre, até chegar a realização do objetivo, representado aqui através das cartas da Estrela, da Lua e do Sol.

O Sol, por sua vez, conduz o homem para uma nova viagem, antes fechando o ciclo através das cartas doJulgamento e do Mundo.

Os símbolos dos arcanos maiores dão mais sentido à vida, pois muitos outros antes de nós já passaram por isso e ultrapassaram os obstáculos. Nenhuma das 22 cartas pode ser considerada totalmente positiva ou totalmente negativa, elas devem ser consideradas etapas mais fáceis ou mais difíceis dependendo do tipo de experiência e do investimento de energia que estamos dispostos a oferecer para esse processo.
Esta viagem é um processo dinâmico e deve ser considerado como um espiral com estágios que podem passar pelo mesmo tema, mas sempre com um nível mais alto de amadurecimento em relação a ele.



Os Arcanos Menores



Os quatro naipes do tarô simbolizados pela taça (copas), pelo bastão (paus), pelaespada (espada) e pelo pentáculo (ouro) descrevem as histórias mitológicas nas quatro dimensões ou esferas da vida.

Na filosofia grega se acreditava que todas as coisas manifestadas eram feitas através dos quatro elementos. Nesse caso o naipe de copas (taça) corresponde ao antigo elemento água e ao mundo dos sentimentos, o símbolo da taça sempre esteve relacionado com o coração. O naipe de paus (bastão) corresponde ao antigo elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado, e está ligado ao fazer e à criatividade. O naipe de espadas corresponde ao antigo elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento. O naipe de ouros (pentáculo) corresponde ao antigo elemento terra, a experiência do corpo e ao dinheiro.
De um modo geral, os naipes ou elementos desdobram em detalhes e em um nível pessoal maior, a viagem arquetípica retratada pelas 22 cartas dos arcanos maiores.
Cada naipe focaliza em detalhe um aspecto daquele ciclo maior.


naipe de copas conta a lenda de Eros e Psique, uma aventura especifica da evolução e o amadurecimento dos sentimentos.



 Os desenhos do naipe de copas mostram desde um amor idealizado, uma projeção de paixão irreal, a passagem por muitas provações e dificuldades até que esse amor possa ser humanizado e compartilhado com as pessoas ao redor.


O naipe de paus conta a história de Jazão e os Argonautas em busca do Velocino de Ouro, uma aventura que gira em torno da imaginação do homem e do quão longe ele consegue chegar em nome dos seus ideais.

Os desenhos do naipe de paus mostram um Jazão inexperiente aceitando uma missão difícil, a sucessão de aventuras sem descanso, o impulso sem racionalidade de se lançar às coisas e não pensar a respeito delas, a competição e a ambição e, por fim, o equilíbrio entre a liderança e a realidade das suas próprias forças.

naipe de espadas fala da história de Orestes e a maldição da Casa de Atreu, lenda fúnebre repleta de conflitos e derramamento de sangue que ilustra um momento da viagem do louco cheio de turbulências, brigas, mas também de criatividade: a capacidade da mente humana de criar o bem e o mal.

Os desenhos do naipe de espadas se iniciam com um crime depois com grandes mudanças na vida de Orestes pelas batalhas que tem de travar, pelo medo das coisas que deve encarar e a sabedoria de discernir entre o saber quando agir e quando se preservar. O final do ciclo é saber usar os atributos das estratégias da mente em sua forma mais perfeita.

naipe de Ouros conta a história de Dédalo, escultor e artesão que construiu o labirinto do Minotauro. É uma lenda sutil e seu herói tem muitas nuances, pois é, na realidade, um misto de vilão e de homem bom. Esse mito retrata os problemas e as vitórias que o homem conquista ao lidar com fracassos e recompensas.

Os desenhos das cartas começam com o naipe de ouros. Dédalo no inicio de sua ascensão, quando desenvolve suas habilidades, saboreia os primeiros frutos do seu trabalho, começa se prender demais ao seu dinheiro até que perde tudo que juntou e tem de descobrir novos talentos para sair dessa crise.


Tarô da Magia Sexual


O Tarô da Magia Sexual
Vinicius Negrão Zollinger
Tarot of Sexual Magic é um deck com 78 cartas, editado em 2009 pela Lo Scarabeo, criado por Laura Tuan e maravilhosamente desenhado por Mauro de Luca. Este singular exemplar deve ser analisado por dois pontos de vista.
Primeiro, para sua utilização como um tarot tradicional é possível ver alguma relação no que tange aos Arcanos Maiores, entretanto, quando passamos aos Arcanos Menores, a simbologia das imagens não guardam muita relação, seja com o Tarot de Marsella, Crowley, Scapini, Waite e etc, haja vista que sua simbologia é única e foi criada especialmente para a tiragem da sensualidade e erotismo.
É possível identificar um arcano ou outro. Como exemplo o seis de copas, que retrata uma moça admirando um retrato, dando um ar nostálgico à arte.
Entretanto, este método de tiragem vem descrito no livreto que o acompanha, bem como todos os significados de cada arcano, para melhor interpretação, de acordo com a sua proposta.
Tarot of Sexual Magic
Tarô da Magia Sexual, criado por Laura Tuan e Mauro de Luca
Publicado pela Scarabeo em 209
Segundo, como trabalho artístico, não há palavras para expressar a qualidade e o bom gosto com o qual o artista aborda um tema que, tão facilmente, pode ir da sensualidade à vulgaridade.
Sem dúvida nenhuma, este é um deck que vale a pena ter, pois certamente ele irá apimentar a relação dos casais que dele se utilizar, buscando a plenitude e prolongamento da chama que mantém vivo os relacionamentos mais duradouros ou como um belo exemplar de colecionador.


ZEN - A vida do Mestre Dogen

O filme Zen (2009), que busca remontar a vida de um dos maiores filósofos e mestres do Zen-Budismo, fundador da Escola Zen Soto no Japão, Mestre Dogen (1200-1253), já tem uma versão no YouTube com legendas em português (serviço da sangha Daissen ji, de Florianópolis-SC), e que segue na íntegra mais abaixo (2h6min). Mestre Dogen deixou grandes ensinamentos como o celebrado  “Tesouro do Olho do Dharma Verdadeiro”, obra com 95 capítulos sobre a prática do zen e da iluminação.  


Diálogo do filme 'Zen' 

Parábola do céu e do inferno

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Um Samurai grande e forte, de índole violenta, foi procurar um pequenino monge.

- Monge - disse, numa voz acostumada à obediência imediata - Ensina-me sobre o céu e o inferno!

O monge miudinho olhou para o terrível guerreiro e respondeu com o mais absoluto desprezo: 

- Ensinar a você sobre o céu e o inferno? Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma. Você está imundo. Seu fedor é insuportável. A lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha, uma humilhação para a classe dos samurais. Suma da minha vista! Não consigo suportar sua presença execrável.

O samurai enfureceu-se. Estremecendo de ódio, o sangue subiu-lhe ao rosto e ele mal conseguiu balbuciar palavra alguma de tanta raiva. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge. 

- Isto é o inferno - disse o monge mansamente.

O samurai ficou pasmo. A compaixão e absoluta dedicação daquele pequeno homem, oferecendo a própria vida para ensinar-lhe sobre o inferno! O guerreiro foi lentamente abaixando a espada, cheio de gratidão, subitamente pacificado.

- Isso é o céu - completou o monge, com serenidade.






Tarot of the Pagan Cats ( Tarô dos Gatos Pagãos)

Tarot of the Pagan Cats
(Tarô dos gatos pagãos) 

Vejam que tarô interessante andei pesquisando na net: no Tarô dos Gatos Pagãos todos os 78 Arcanos são representados através de figuras de gatos de diferentes raças, tamanhos e cores, juntamente com as simbologias próprias de cada Arcano. O resultado é belíssimo, e muito inspirador. Acompanhe, a seguir, algumas de suas ilustrações de suas cartas. 

2 de espadas, 3 de Copas, 7 de ouros


Ás de Ouros, Rainha de Espadas, Imperador, A Lua

O Princípio do Johrei

O que é o Johrei?

Embora a finalidade do Johrei, aparentemente, esteja voltada à cura de doenças, ele também vem a ser um método que vai muito além disso. Em seu sentido amplo, trata-se de um meio para alcançarmos a felicidade. Ao recebermos Johrei, o nível de nossos pensamentos eleva-se, tornando-se nobre e puro. Dessa forma, paulatinamente, vamos sendo capazes de atingir um estado de “desligamento” aqueles aspectos negativos que in­sistem em rondar a nossa existência. Com isso, um sentimento espontâneo de pureza brota de nosso coração, fazendo nascer daí o desejo sincero de ajudarmos os nossos semelhantes.
É um método de canalização da Luz de Deus, através da palma da mão, que tem o poder de queimar máculas do espírito e dissolver toxinas do corpo. Ao realizar esse processo, o Johrei dissipa a causa das enfermidades, um dos maiores motivos dos sofrimentos humanos. Simultaneamente elimina a pobreza e os conflitos.
A alegria passa a imperar em nosso cotidiano e, por isso, pode-se dizer que, ao dissipar a causa geradora de enfermidades, o Johrei acaba eliminando também outros sofrimentos aos quais estamos expostos, como pobreza e conflitos. E justamente desse ponto é que decorre a possibilidade da criação de um mundo repleto de saúde, paz e prosperidade.
A experiência do Johrei é peculiar e, por isso, deve ser vivenciada. Palavras não são capazes de defini-la em sua ple­nitude. E tanto ao ministrarmos quanto ao recebermos essa energia advinda de Deus, experimentamos seus efeitos positi­vos tão potentes. Meishu Sama realizou curas extraordinárias, verdadeiros milagres, por meio da Luz divina. E o mais interes­sante é que não guardou apenas para si tamanho poder. Pelo contrário: procurou legar a seus seguidores a possibilidade de também realizarem curas prodigiosas por meio do Johrei.

Nam Myoho Renge Kyo (English)

Kongo Rikishi ou Komainu - guardiões do Buda

Em templos budistas, é comum haver um portão no qual há duas grandes estátuas, uma em cada lado, representações dos guardiões do Buda, chamados Kongo Rikishi ou Niou.
   Ungyo tem a boca fechada e pose mais defensiva e Agyo é a estátua com boca aberta e pose de ataque. Algumas representações mostram Agyo segurando um raio ou com o braço levantado como se estivesse em posição de ataque, enquanto Ungyo é mostrado com uma espada ou com o braço abaixado, em sinal de força latente.
 
Kongo Rikishi ou Niou          

   A boca aberta significa “a”, o primeiro fonema do alfabeto japonês, e a fechada, “un”, o último. Na tradição budista, isso significa vida e morte, começo e fim. Outras interpretações dizem que a boca aberta espanta os maus espíritos, enquanto a fechada abriga os bons. Como as estátuas ficam no portão de entrada dos templos, diz-se também que os maus espíritos, ao tentar entrar, ficam presos nesse ciclo.
   Em santuários xintoístas, ao invés dos Kongo Rikishi, há estátuas de cães-leões (chamados shishi ou komainu) ou raposas, geralmente com o mesmo significado de boca aberta e boca fechada.


Iluminação: elevando-se acima do pensamento


Pergunta: O pensamento não é indispensável para sobrevivermos neste mundo?  

Nossa mente é um instrumento, uma ferramenta. Está ali para ser usada em uma tarefa específica e depois ser deixada de lado. Sendo assim, eu poderia afirmar que 80% a 90% dos pensamentos não só são repetitivos e inúteis, mas, por conta de uma natureza freqüentemente negativa, são também nocivos. Observe sua mente e verificará como isso é verdade. Essa atitude causa uma perda significativa de energia vital. Esse tipo de pensamento compulsivo é, na verdade, um vício. 

O que caracteriza um vício? Simplesmente não termos mais a opção de parar. O vício parece mais forte do que nós. Proporciona ainda uma falsa sensação de prazer, um prazer que, quase sempre, se transforma em sofrimento.  Por que temos de ser viciados em pensar? Porque estamos identificados com esse processo, já que a percepção do eu interior tem origem no conteúdo e na atividade de nossas mentes. Acreditamos que deixaríamos de existir se parássemos de pensar. No processo de crescimento, construímos uma imagem mental de nós mesmos, baseada em nosso condicionamento pessoal e cultural. Podemos chamar isso “o fantasma pessoal do ego”. Consiste em uma atividade mental e só pode ser mantido através do pensar constante. 

A palavra ego tem sentidos diferentes para pessoas diferentes, mas aqui significa um falso eu interior, criado por uma identificação inconsciente com a mente. Para o ego, o momento presente dificilmente existe. Só o passado e o futuro são  considerados importantes. Essa total inversão da verdade explica por que, para o ego, a mente não tem função. O ego está sempre preocupado em manter vivo o passado, porque pensa que sem ele não seríamos ninguém. E se projeta no futuro para assegurar a continuação de sua sobrevivência e buscar algum tipo de escape ou satisfação lá adiante. Ele diz assim: “Um dia, quando isso ou aquilo acontecer, vou ficar bem, feliz, em paz”. Mesmo quando o ego parece estar preocupado com o presente, não é o presente que ele vê, porque constrói uma imagem completamente distorcida, a partir do passado. Ou então reduz o presente a um meio para obter o fim desejado, um fim que sempre consiste em um futuro projetado pela mente. 

Observe sua mente e verá que é assim que ela funciona. O momento presente tem a chave para a libertação. Mas você não conseguirá  percebê-lo enquanto você for a sua mente.O predomínio da mente é apenas um estágio na evolução da consciência. Precisamos, urgentemente, passar ao próximo estágio, senão seremos destruídos pela mente, que se transformou em um monstro. Falarei sobre isso em detalhes, mais adiante. 

Pensamento e consciência não são sinônimos. 

O pensamento é um pequeno aspecto da consciência. O pensamento não consegue existir sem a consciência, mas a consciência não necessita do pensamento. A iluminação significa chegar a um nível acima do pensamento, e não em ficar abaixo dele, ao nível de um animal ou de uma planta. No estado iluminado, continuamos a usar nossas mentes quando necessário, mas de um modo mais focalizado e eficiente. Assim, utilizando nossas mentes com objetivos práticos, não ouvimos mais o diálogo interno involuntário e sentimos uma enorme serenidade interior. Quando usamos de fato nossas mentes e, em especial, quando necessitamos de uma solução criativa, há uma oscilação, de segundos, entre o pensamento e a serenidade, entre a mente e a mente vazia. O estado de mente vazia é a consciência sem o pensamento. Só assim é possível pensar criativamente, porque somente desse modo o pensamento tem alguma força real. O pensamento sozinho, quando não mais conectado com a área daconsciência, que é muito mais ampla, rapidamente se torna árido, doentio e destrutivo.

(Extraído do livro 'O Poder do Agora', de Eckhart Tolle) 

Primeiro símbolo do Reiki: Cho Ku Rei (Apostila de Reiki nível 1 para Download)

O SÍMBOLO DO PODER: CHO KU REI

MANTRA: “CHO KU REI”

INVOCAÇÃO: “Eu convido e comando a Energia Universal de Vida”.


Este Símbolo é utilizado para aumentar o poder de Reiki, reunindo em sua volta uma certa quantidade de Energia que poderá ser focalizada e direcionada para onde você quiser. É entoado como um convite ou uma invocação. Conhecido como “interruptor de luz”, é o símbolo do poder. Possibilita a limpeza, transmutação e proteção, além de amplificar a energia Reiki. Tem a capacidade de concentrar a energia cósmica para a cura em um determinado ponto. Conforme a história “oficial” da redescoberta do Reiki, Mikao Usui em sua
meditação que possibilitou a redescoberta desta dádiva, o viu na cor violeta, a cor da transmutação. A ativação do CHOKU REI é uma ponte que traz a energia do plano espiritual para o mundo físico. Compara-se como o trocar uma lâmpada de 100W por uma de 200W. Recebe outros significados como: “imediatamente”, “alinhar-se com o cosmos”, “Deus está aqui” ou “Energia Cósmica Universal aqui e agora”. 

Devemos memorizá-lo corretamente. O CHOKU REI tradicional é desenhado no sentido anti-horário, porém algumas escolas o ensinam no sentido horário. As duas formas são corretas, embora no hemisfério sul seja aconselhável o sentido anti-horário que representa aumento, evocação, enquanto o sentido horário representa decréscimo, dispersão. Porém o mais importante é nossa atitude e intenção. O CHOKU REI possibilita que a energia permaneça fluindo enquanto houver necessidade, mesmo após o término da aplicação.


SUGESTÕES DE USO:

1. Utilize-o para a limpeza energética de casas, quartos, salas, locais de
trabalho (desenhe-o nos cantos);
2. Use-o para selar o espaço em volta do cliente para evitar fuga de
energia;
3. É essencial usá-lo no começo de uma sessão para aumentar a
concentração de energia e no final de sessão, para selar o processo de
cura. Pode ainda ser utilizado a qualquer momento enquanto estiveres
tratando alguém, seja para reforçar o fluxo energético ou para auxiliar na
limpeza de um bloqueio energético, nódulo ou ponto de tensão.
4. Desenhe-o à sua volta ou de seus filhos, casa, carro, objetos que lhe são
preciosos, para protegê-los, resguardá-los;
5. Desenhe-os sobre os alimentos que irá ingerir, sobre a água, pois este
Símbolo tem a capacidade de limpar e purificar os alimentos, a água e
neutralizar as toxinas e produtos químicos.
6. Desenhe-o sobre a correspondência que envias.
7. Use-o em quartos de hospitais, enfermarias, ambulatórios etc.
Use-o sobre suas roupas antes de vesti-las. Sobre um pedaço de gaze
que irá cobrir um ferimento, sobre medicamentos que irá ingerir, nas
plantas e animais, na cadeira em que irá sentar;
9. Para proteção, aplique-o nas portas e janelas.
10. Para limpar e purificar um ambiente impregnado de energias negativas,
densas, vibrações grosseiras etc.

Modo de traçar o Cho Ku Rei



Como você percebeu, o uso deste Símbolo é praticamente ilimitado. O poder inerente ao Símbolo de CHO KU REI possui inúmeras aplicações práticas tanto nas situações do plano físico como ainda nos planos energéticos superiores. Por alguns Mestres de REIKI, é comparado a uma “Flamejante Espada de Luz” que serve para proteger, purificar e selar.

Lembre-se ao desenha este Símbolo, repetir o Mantra e a Invocação você estará invocando um imenso Poder Cósmico. Você invoca e comanda a ação desta Energia de acordo com a sua vontade e poderá se utilizar o poder deste Símbolo sempre que sentir necessidade. Poderá utilizá-lo em situações de emergência, de perigo, de dificuldades, de medo ou angústia, pois a ação do poder deste Símbolo, age nos planos mentais, emocionais, espirituais e físicos. Nos ataques verbais, físicos, confrontos emocionais e ataques psíquicos.



MODO DE UTILIZAÇÃO

Desenhe-o uma vez com palma direita, mantendo a mão esquerda acima da cabeça. Visualize-o nas cores dourada ou violeta. Repita por três vezes o Mantra: CHO KU REI

Repita por três vezes a invocação:
“Eu convido e comando a Energia Universal de Vida”.

Para utilizar este Símbolo em você mesmo, desenhe-o com a palma da mão direita sobre a palma da mão esquerda e junte-as, da 3 batidinhas, de modo que a Energia seja transferida de uma mão para a outra.