Buda Hotei ficou conhecido pelo fato de não dizer nenhuma palavra e, após a iluminação passou somente a rir. Ele ria de tudo. Se perguntassem sobre algo ele ria, se não perguntassem nada ele ria. Passou a rir e fazer as pessoas rirem com isso.
As Sete Deidades da Sorte – Parte 2: Hotei
27/02/2012 por Aoi Kuwan
Hotei, a Deidade do Riso e da Felicidade, é uma deidade de origem chinesa. Ele foi, na verdade, um monge budista. Dizem que seu nome teria sido Qici, em chinês, ou Keishi, em japonês, e sua biografia é encontrada no cântico 908 do livro Gaosenzhuan, em chinês, ou Soukosouden, em japonês, “Lendas dos Sumos Sacerdotes da Dinastia Song”, em tradução livre.
Hotei viveu no monte Siming, em Mingzhou/Fenghua, na China, onde ele frequentemente passeava carregando sua grande sacola de pano, daí advindo seu nome: hotei significa ‘saco de pano’ em japonês (budai, em chinês). Ainda na China, Hotei é considerado uma encarnação de Miroku Bosatsu.

Ele é representado como sendo extremamente gordo, carregando nas costas um saco de linho. Neste saco ele guarda as suas Coisas Preciosas, que nunca se esvazia. Ele o usa para alimentar os pobres e necessitados, guarda tesouros, comida, e bebida. Mas, quando está com um humor especialmente brincalhão, ele o usa como um receptáculo para crianças alegres e curiosas.

No ocidente, Hotei é mais conhecido como “Buda Gordo” ou “Buda Sorridente”.
O Buda Risonho
:: Conceição Trucom ::
Há uma história, no Japão, sobre o Buda risonho, Hotei. Todo o seu ensinamento era apenas rir. Ele vivia indo de um lugar para outro, de uma praça para outra.
Ele parava no meio da praça e ria - esse era o seu sermão.
Seu riso era cativante, contagiante; um riso verdadeiro, a barriga inteira balançando com o riso. Ele rolava no chão de tanto rir. As pessoas se aproximavam e começavam a rir. E, então, o riso se alastrava. Gigantescas ondas de riso, e toda a aldeia ficava contagiada pelo riso.
As pessoas costumavam esperar Hotei chegar nas suas aldeias, porque ele trazia tanta alegria, tantas bênçãos. Ele nunca pronunciou uma única palavra, nunca.
Você perguntava sobre Buda e ele ria. Você perguntava sobre iluminação e ele ria. Você perguntava sobre a verdade e ele ria.
O riso era a sua única mensagem.
O Sorriso Interior
Sempre que estiver sentado e não tiver nada para fazer, relaxe o maxilar inferior e abra levemente a boca. Comece a respirar pela boca, mas não profundamente. Permita que o corpo respire de modo que a respiração seja superficial, cada vez mais superficial.
E, quando sentir que a respiração se tornou muito superficial, que a boca está aberta e o maxilar relaxado, todo o seu corpo se sentirá muito relaxado.
Nesse momento, comece a sentir um sorriso - não no rosto, mas em todo o seu interior. Você é capaz disso. Não é um sorriso que vem aos lábios - é um sorriso existencial que se espalha interiormente.
Tente e você saberá o que é. Porque ele não pode ser explicado. Não há necessidade de sorrir com os lábios; é como se você sorrisse pelo ventre, o ventre está sorrindo.
E é um sorriso, não uma risada, portanto é muito frágil e delicado - como se uma rosa desabrochasse no ventre e espalhasse seu perfume por todo o corpo.
Quando você souber o que esse sorriso é, poderá permanecer feliz durante 24 horas. Sempre que sentir que está perdendo essa felicidade, feche os olhos e agarre novamente esse sorriso, pois ele estará aí.
Ele parava no meio da praça e ria - esse era o seu sermão.
Seu riso era cativante, contagiante; um riso verdadeiro, a barriga inteira balançando com o riso. Ele rolava no chão de tanto rir. As pessoas se aproximavam e começavam a rir. E, então, o riso se alastrava. Gigantescas ondas de riso, e toda a aldeia ficava contagiada pelo riso.
As pessoas costumavam esperar Hotei chegar nas suas aldeias, porque ele trazia tanta alegria, tantas bênçãos. Ele nunca pronunciou uma única palavra, nunca.
Você perguntava sobre Buda e ele ria. Você perguntava sobre iluminação e ele ria. Você perguntava sobre a verdade e ele ria.
O riso era a sua única mensagem.
O Sorriso Interior
Sempre que estiver sentado e não tiver nada para fazer, relaxe o maxilar inferior e abra levemente a boca. Comece a respirar pela boca, mas não profundamente. Permita que o corpo respire de modo que a respiração seja superficial, cada vez mais superficial.
E, quando sentir que a respiração se tornou muito superficial, que a boca está aberta e o maxilar relaxado, todo o seu corpo se sentirá muito relaxado.
Nesse momento, comece a sentir um sorriso - não no rosto, mas em todo o seu interior. Você é capaz disso. Não é um sorriso que vem aos lábios - é um sorriso existencial que se espalha interiormente.
Tente e você saberá o que é. Porque ele não pode ser explicado. Não há necessidade de sorrir com os lábios; é como se você sorrisse pelo ventre, o ventre está sorrindo.
E é um sorriso, não uma risada, portanto é muito frágil e delicado - como se uma rosa desabrochasse no ventre e espalhasse seu perfume por todo o corpo.
Quando você souber o que esse sorriso é, poderá permanecer feliz durante 24 horas. Sempre que sentir que está perdendo essa felicidade, feche os olhos e agarre novamente esse sorriso, pois ele estará aí.
E durante o dia todo, quantas vezes quiser, poderá agarrá-lo.
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