Em templos budistas, é comum haver um portão no qual há duas grandes estátuas, uma em cada lado. São representações dos guardiões do Buda, chamados Kongo Rikishi ou Niou. Atualmente, eles podem ser vistos nos templos maiores e mais bem conservados, uma vez que muitos templos foram destruídos por incêndios, guerras e terremotos ao longo da história.
Agyo é a estátua com boca aberta, enquanto Ungyo é a de boca fechada. Algumas representações mostram Agyo segurando um raio ou com o braço levantado como se estivesse em posição de ataque, enquanto Ungyo é mostrado com uma espada ou com o braço abaixado, em sinal de força latente.
A boca aberta significa “a”, o primeiro fonema do alfabeto japonês, e a fechada, “un”, o último. Na tradição budista, isso significa vida e morte, começo e fim. Outras interpretações dizem que a boca aberta espanta os maus espíritos, enquanto a fechada abriga os bons. Como as estátuas ficam no portão de entrada dos templos,
Diz-se também que os maus espíritos, ao tentar entrar, ficam presos nesse ciclo.
Uma das mais famosas estátuas Kongo Rikishi do Japão pode ser vista no portão do templo Todaiji, na província de Nara. Feitas de madeira em 1203, elas têm quase 8 metros de altura. As mais antigas, porém, estão no templo Horyuji, também em Nara. As estátuas, feitas de barro e com quase 4 metros de altura, foram esculpidas em 710 – há mais de 1.300 anos, portanto.
Uma das mais famosas estátuas Kongo Rikishi do Japão pode ser vista no portão do templo Todaiji, na província de Nara. Feitas de madeira em 1203, elas têm quase 8 metros de altura. As mais antigas, porém, estão no templo Horyuji, também em Nara. As estátuas, feitas de barro e com quase 4 metros de altura, foram esculpidas em 710 – há mais de 1.300 anos, portanto.
Em santuários xintoístas, ao invés dos Kongo Rikishi, há estátuas de cães-leões (chamados shishi ou komainu) ou raposas, geralmente com o mesmo significado de boca aberta e boca fechada.
Esta criatura é conhecida por três nomes: Shishi, Koma-inu, e Kara-shishi. Então, vamos por partes:
Shishi – Em japonês, “Shishi” significa “leão”.
Kara-shishi – “Kara” é um kanji usado para designar “China”. Assim, Kara-shishi significa “leão chinês”.
Koma-inu – “Inu” quer dizer “cachorro”, e “Koma” é um kanji que significa uma antiga parte da Coreia. Então, Koma-inu siginifica “cão coreano”.
Shishi é uma criatura cuja aparência é a de um leão. Sua origem remonta à Índia, uma vez que leões não são nativos das regiões da China, da Coreia e do Japão. A figura do leão chegou até essas culturas a partir do Budismo, que, através da Rota da Seda, alcançou a China e a Coreia, até chegar ao Japão. Inicialmente, sua aparência era eminentemente leonina, até ganhar traços mais caninos. No entanto, sua função é a mesma em todos esses territórios: Shishié um guardião.
Sempre representado em pares, um à direita e outro à esquerda, Shishi é o guardião de templos budistas e xintoístas, responsável por afastar os maus espíritos. Sua imagem também é colocada nos beirais dos santuários, como telhas decorativas chamadas de Onigawaras, na tradicional posição nordeste, como já vimos antes por aqui.
Na China, o leão é o mestre de todos os felinos, o defensor da lei e o protetor dos prédios sagrados. É um símbolo de poder e sucesso, realeza e força. Por isso, sua imagem era bordada nas roupas da corte. Na Coreia, acredita-se que a pele da cabeça de um Koma-inu é mais forte do que um capacete.
No Japão, como já mencionado, Shishi é o guardião dos santuários e templos religiosos, bem como dos túmulos. Aparece sempre em pares, sendo um masculino e outro feminino. Um é retratado de boca fechada; o outro, de boca aberta. O de boca aberta representa o leão propriamente dito (Shishi) e está localizado à esquerda, enquanto o de boca fechada retrata a mistura entre leão e cachorro (Koma-inu) e está localizado à direita.
Shishi – Em japonês, “Shishi” significa “leão”.
Kara-shishi – “Kara” é um kanji usado para designar “China”. Assim, Kara-shishi significa “leão chinês”.
Koma-inu – “Inu” quer dizer “cachorro”, e “Koma” é um kanji que significa uma antiga parte da Coreia. Então, Koma-inu siginifica “cão coreano”.
Shishi é uma criatura cuja aparência é a de um leão. Sua origem remonta à Índia, uma vez que leões não são nativos das regiões da China, da Coreia e do Japão. A figura do leão chegou até essas culturas a partir do Budismo, que, através da Rota da Seda, alcançou a China e a Coreia, até chegar ao Japão. Inicialmente, sua aparência era eminentemente leonina, até ganhar traços mais caninos. No entanto, sua função é a mesma em todos esses territórios: Shishié um guardião.
Sempre representado em pares, um à direita e outro à esquerda, Shishi é o guardião de templos budistas e xintoístas, responsável por afastar os maus espíritos. Sua imagem também é colocada nos beirais dos santuários, como telhas decorativas chamadas de Onigawaras, na tradicional posição nordeste, como já vimos antes por aqui.
Na China, o leão é o mestre de todos os felinos, o defensor da lei e o protetor dos prédios sagrados. É um símbolo de poder e sucesso, realeza e força. Por isso, sua imagem era bordada nas roupas da corte. Na Coreia, acredita-se que a pele da cabeça de um Koma-inu é mais forte do que um capacete.
No Japão, como já mencionado, Shishi é o guardião dos santuários e templos religiosos, bem como dos túmulos. Aparece sempre em pares, sendo um masculino e outro feminino. Um é retratado de boca fechada; o outro, de boca aberta. O de boca aberta representa o leão propriamente dito (Shishi) e está localizado à esquerda, enquanto o de boca fechada retrata a mistura entre leão e cachorro (Koma-inu) e está localizado à direita.
Com o tempo, essa diferenciação entre os dois foi desaparecendo. Sua aparência se tornou indistinguível, exceto pelas bocas abertas e fechadas, e as expressõesShishi e Koma-inu passaram a ser utilizadas para ambos. Apesar disso, os dois ainda promovem a guarnição espiritual dos territórios sagrados dos templos, afastando as energias negativas desses locais.
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