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Decreto de Chama Violeta 'Eu Sou Imortal' de Saint Germain.
EU SOU IMORTAL –
decreto chama violeta*
"EU SOU Imortal!"
por
Saint Germain
Eu sou elevado pela
pulsação da chama violeta de Saint Germain tão concentrada! (3x)
Esta é a hora do
julgamento do Mal. Este é o dia e a,hora deste julgamento no
Tribunal do Fogo Sagrado. Pois só o Bem tem vida! E todos os que
encarnam o Bem e são o Bem divino em manifestação devem retirar
dos caídos toda essa má qualificação do Bem de Deus, todo Mal
Absoluto.
Portanto, em nome do EU
SOU O QUE EU SOU, eu o retiro! Eu o removo! Eu o retiro! Empunho a
Espada que os caídos roubaram dos cavaleiros da Távola Redonda.
Apodero-me da Luz que eles roubaram das damas da chama. Sigo adiante
e recupero até mesmo os genes do Cristo Cósmico que foram roubados.
Invoco os poderes da Luz para transmutar em todas as oitavas do meu
ser esta Luz indevidamente usada.
Surge em mim agora não
só uma indignação justa mas também a própria ira da Mãe Divina
Durga, a ira da Grande Kali. Sim, surge em mim agora a ira da Mãe
Divina, que tenta resgatar seus filhos e a Luz que foi roubada de
seus filhos.
Manterei o fervor e o
estado yang da Mãe Divina que me confere uma atitude concentrada,
determinada e vigorosa. E invoco o julgamento daqueles que destruíram
as almas das criancinhas, que maltrataram seus corpos, mentes,
corações e emoções, e as manipularam com o intuito de destruir as
suas psiques.
Pela grande chama do
Maha Chohan, a grande chama da Deusa da Misericórdia, Kuan Yin, pela
poderosa presença do Senhor Krishna e pela vinda do SENHOR Deus dos
Exércitos:
Recebo e aceito
absolvição e ablução completas, a purificação das minhas vestes
e a total dissolução de todos os registros em que os caídos se
determinaram a perverter a minha consciência, impedir a minha senda,
deformar a mente, desvirtuar o coração e fazer com que a minha
psique fosse dividida e fragmentada.
Recebo o Conselho do
Carma. Recebo a amada Pórcia e a amada K\Jan Yin e sei que, se a
minha fé for do tamanho de um grão de mostarda, poderei receber,
pela chama da Misericórdia e pela chama da Justiça, o milagre da
transmutação destes registros.
Creio nisto e o aceito,
e imploro a estas Mães Divinas até mesmo a transmutação total dos
registros da manipulação do meu ser pelos caídos.
Eu o aceito nesta hora
de alquimia ilimitada! (3x)
Busco esta alquimia. E
começo por este fiat:
EU SOU IMORTAL! (3x)
Elemental do corpo,
escuta-me! Santo Cristo Pessoal, escuta-me! Alma e espírito,
escutai-me! Invocai a antiga memória da lei da imortalidade, que
declara:
Onde a chama
da imortalidade está, não pode haver deterioração,
doença, desintegração
ou Morte!
Onde existe
imortalidade existe Vida eterna!
Que a lei da
mortalidade seja abolida e neutralizada pela lei da imortalidade!
EU SOU
IMORTAL! Que cada célula, átomo e elétron de todo o meu ser
respondam, sejam acelerados e também afirmem.
Que a espiral de
Morte e desintegração seja revertida!
Que eu entre
agora na espiral de integração e de Vida eterna nestes quatro
corpos inferiores.
Que a minha alma comece
a revestir-se do átomo permanente do ser.
Que o meu Corpo Solar
Imortal seja tecido. Que seja tecido firmemente até que este Corpo
Solar Imortal tome-se uma armadura de Luz invencível!
Afirmo: "EU SOU
IMORTAL!" E repito-o todos os dias quando a projeção da minha
mortalidade e da Morte vêm até mim. Estou recrutando todos os
exércitos que estão no meu corpo físico e dentro das minhas
menores células para derrotar a consciência da Morte e do Inferno
em toda a minha consciência, no meu ser e no meu mundo.
Nas palavras de Moisés:
Escolho a Vida e não a Morte! E arranco do Mal Absoluto a
consciência da Morte e do Inferno e suas más qualificações do Bem
de Deus e da chama da Vida eterna.
Assim, EU SOU um filho
(uma filha) de Deus. Levanto-me e reivindico agora a espiral da minha
imortalidade, que Saint Germain inicia por baixo dos meus pés.
Portanto, com estudada
disciplina, repito com Saint Germain:
EU SOU IMORTAL! (33x)
E peço tempo, tempo e
mais tempo, espaço e oportunidade. Peço oportunidade e dou minha
resposta a Saint Germain. Minha resposta é delegar poder aos
Mestres, assim como Saint Germain, Pórcia e o Conselho do Carma
imbuíram-me hoje do poder do coração do Grande Sol Central através
da Palavra vivente com Brahman. Portanto reafirmo:
EU SOU IMORTAL! (33x)*
A razão de se tomar refúgio
Refúgio significa “proteção”. Tomar refúgio é colocar-se sob uma proteção. Em sua natureza original, nosso espírito é puro, livre e feliz. Entretanto, nós desconhecemos essa natureza original, em especial pelo jogo das “emoções conflituosas”, como: o desejo, o apego, a possessividade, a aversão, o ódio, o ciúme, a obscuridade mental etc.
Essas emoções conflituosas são condicionamentos impressos em nosso espírito desde tempos sem começo e sobre os quais praticamente não temos controle algum. Elas são a raiz de nosso sofrimento, de nossas angústias e frustrações, levam-nos a agir de forma a gerar nosso próprio sofrimento, por meio do Karma negativo. Não somos, pois, livres em nosso destino, somos impotentes para preservarmo-nos do sofrimento e da ilusão. Por isso remetemo-nos a essa realidade transcendente que são as Três Jóias: O Buda, o Dharma (seus ensinamentos) e a Sangha (a comunidade).
Tomar refúgio, entrar na via do dharma é, assim, situar-se sob uma dupla proteção:
- temporária: pelo poder das Três Jóias, somos protegidos dos sofrimentos cuja semente semeamos no passado e que reencontramos agora ao longo de nossa vida;
- definitiva: aprendemos a conhecer de que maneira as emoções conflituosas nos são prejudiciais e, depois, a desprender-nos das mesmas, recobrando nossa pureza original, as felicidades autênticas, independentes das circunstâncias que nos são inerentes.
Por que as Três Jóias possuem essa capacidade de proteger-nos que nós mesmos não possuímos?
O Buda libertou-se das emoções conflituosas e do Karma e possui a onisciência do Despertar. Nele, todos os defeitos desapareceram e todas as qualidades da pureza do espírito desabrocharam. É infinitamente superior a nós, e por essa razão tomamo-lo como refúgio. O Buda mostra o caminho que conduz ao fim do sofrimento. Sua maneira de guiar-nos é ensinando-nos o Dharma, cuja prática nos conduz à liberação. Por último a Sangha – os que praticam o Dharma e o transmitem a outros – nos ajuda em nossa progressão.
Eis o motivo pelo qual o Buddha, o Dharma e a Sangha são nossos três refúgios.
Em quem tomamos refúgio?
Qualquer que seja a escola do Budismo a que estejamos ligados tomamos refúgio em primeiro lugar nas Três Jóias. O Buda, o Dharma e a Sangha, também chamados de os Três Raros e Sublimes.
Glossário do Budismo da Terra Pura
Elaborado por Monge Marco Yasunaka com base no A Dictionary of Japanese Buddhist Terms (DJBT), Quinta edição, Hisao Inagaki, Nagata Bunshodo, Kyoto, 2003 e na Psicologia Budista, Ryotan Tokuda Igarashi, Editora Gryphus, 2002.
Bodhisatva (sânscrito) (Bosatsu em japonês)
O ser que está num nível anterior ao de Buda. Aquele que busca a Iluminação para iluminar os outros e dedica toda a sua vida para que outros possam atingir a libertação. Aquele que faz os votos de alcançar a Iluminação e salvar os seres que sofrem. Para isso, ele segue o caminho das práticas que requer um longo período de tempo para ser completado. Ao completar essas práticas, ele torna-se um Buda.
Buda Amida (sânscrito: amitâbha, amitâyus)
Nome do Buda da Terra Pura do Oeste; sânscrito Amita = “Infinito”, significando “Luz Infinita” (amitâbha), “Vida Infinita” (amitâyus), traduzido em japonês como muryoko e muryojyu, respectivamente.
Amida é um dos Budas mais populares no Budismo Mahayana e é mencionado em mais de duzentos sutras, entre os quais o mais importante é o Muryoju-kyo, ou Sutra da Vida Infinita, ou ainda Sutra Maior. Segundo este sutra, Amida havia sido anteriormente um rei. Quando ele encontrou um Buda chamado Sejizaiô (sânsc. Lokesvararâja), desejou tornar-se também um Buda. Então, renunciou ao mundo e tornou-se um mendicante chamado Hozo (sânsc. Dharmakara). Ele fez quarenta e oito votos e realizou várias práticas de bodhisatva de modo a completá-las. Depois de muitas eras cósmicas (kalpas), seus votos se realizaram e ele se tornou o Buda da Luz e Vida Infinitas. Sua terra está situada no oeste, o que é também um resultado de seus votos e práticas, e é chamada Gokuraku (sânsc. Sukhâvati), Terra da Suprema Bem-Aventurança (ver Terra da Bem-Aventurança). De acordo com o que é prometido no Décimo Oitavo Voto, aqueles que têm uma sincera confiança em Amida e recitam o Seu Nome (Nembutsu) (ver Namandabu) estão aptos a nascer em Sua terra, após a morte, através do Seu poder. Amida é um Buda transcendental, em contraste com o Buda histórico, e em geral é considerado como um Corpo da Recompensa (jap. Hôjin, sansc. Sambhogakaya).
A escola de Budismo centrada em Amida é conhecida como Budismo da Terra Pura (jap. Jodokyo ou Jodomon) (ver Escola Shin-budista da Terra Pura). Surgiu na Índia, desenvolveu-se na China e atingiu sua plenitude no Japão. Amida é então o principal Buda venerado nas escolas Jodo, Jodoshin e em outras correntes da Terra Pura. No Budismo esotérico, Amida “é um dos cinco Budas que regem os cinco pontos cardeais.
Buda Sakyamuni (ou Sakyamuni, em sânscrito, lit. “sábio do reino dos Sakyas”)
Viveu entre 463 e 383 a.C. segundo o historiador japonês Hajime Nakamura. Nasceu com o nome de Siddhartha Gautama, filho do Rei Suddhodana e da Rainha Maya em Kapilavastu, no atual Nepal. Casou-se com Yasodhara e teve um filho, Rahula. Aos 29 anos, deixa sua família e busca a Iluminação. Depois de seis (alguns autores dizem nove) anos de práticas, ele alcança a Iluminação e passa a ser chamado Buda, o Iluminado. A partir de então, passa a pregar o Dharma (ver Dharma) para as pessoas e cria-se a Sangha (ver Sangha) constituída pela comunidade que segue o seu ensinamento. Ele morreu aos oitenta anos, em Kusinagara.
Caminho óctuplo (Hasshoudou em japonês)
Prática que leva ao Nirvana (ver Nirvana) ou à Iluminação com o objetivo de ver a natureza das coisas assim como elas são. Ela exige que se tenha ou faça:
- Conduta ética ou moralidade (sila em sânscrito):
palavra correta (sam ma vaca em sânscrito)
ação correta (sam ma kamanta em sânscrito)
meio de vida correto (sam ma vidya em sânscrito)
- Disciplina mental ou meditação (Samadhi em sânscrito)
4) esforço correto (sam ma vajana em sânscrito)
5) plena atenção mental correta (sam ma sati em sânscrito)
6) concentração correta (sam ma samadhi em sânscrito)
- Introspecção ou sabedoria (panna em sânscrito)
7) pensamento correto (sam ma sankapa em sânscrito)
8) compreensão correta (sam ma dithi em sânscrito)
Compaixão (jap. Jihi) (sânsc. Maitreya, Karuna)
Ter compaixão quer dizer “dar prazer e alegria” e “remover a dor e o sofrimento” dos outros seres. Sabedoria e Compaixão sempre existem juntas no Buda. Não há Sabedoria separada da Compaixão, e vice-versa. Ao ver os outros seres sofrendo, o Buda utiliza-se de todos os meios sábios e compassivos (ver método hábil ou habilidoso) para fazê-los despertar para o Dharma e extinguir a sua dor.
Dharma (jap. Hou)
É a lei ou Verdade para a qual o Buda Sakyamuni (ver Buda Sakyamuni) despertou. Também refere-se ao ensinamento pregado por ele.
Escola Shin-Budista da Terra Pura (jap. Jodo Shinshu)
Escola budista japonesa que tem como fundador o Mestre Shinran (ver Shinran Shonin), discípulo de Honen (1133-1212), fundador da Escola Jodo. Tem como símbolo sagrado o Buda Amida (Buda da Luz e Vida Infinitas) ou o seu Nome Sagrado, Namo Amida Butsu. Adota como três sutras como sendo pricipais: 1) Sutra da Vida Infinita ou Sutra Maior; 2) Sutra da Contemplação da Vida Infinita; 3) Sutra de Amida ou Sutra Menor.
Namandabu (ou Nembutsu)
É o Nome Sagrado do Buda Amida. “Namo” (sânsc. namas) originalmente significa “tomar refúgio”. Para Shinran, é o Buda Amida que nos chama à Terra Pura. Não é nem uma oração de súplica nem uma fórmula mágica, mas o chamado do Buda Amida e o ouvir do ser humano a esse chamado. “Nembutsu”, literalmente, quer dizer “meditar, pensar no Buda”, “manter o pensamento no Buda e pronunciar o nome do Buda”. No Budismo da Terra Pura, o Nembutsu tem significado a recitação do Nome do Buda Amida, ou seja, o Namu Amida Butsu. Shinran enfatiza que a recitação do Nome é expressão da Mente Confiante consolidada na pessoa através do Poder do Buda Amida.
Nirvana (jap. Nehan)
É a meta do Budismo. É o apagar do fogo das paixões mundanas e a extinção do ego. É o oposto do Samsara (sânsc.), o ciclo de nascimentos e mortes. É a libertação do karma que não necessita mais reencarnar.
Quatro Nobre Verdades (Shitai ou Shishoutai em japonês)
É o conteúdo do primeiro discurso do Buda Sakyamuni (ver Buda Sakyamuni) depois de se iluminar.
A 1a. Nobre Verdade (Dukkha, sânscrito) diz que a existência comum pressupõe que haja dor e sofrimento quando a realidade não vai de encontro ao nosso desejo, a nossa vontade.
A 2a. Nobre Verdade (Samudaya, sânscrito) diz que a origem da dor e do sofrimento é a ilusão do apego ao ego e a ignorância. Assim, quanto mais apegarmo-nos ao ego e às paixões egocêntricas, mais iremos sofrer.
A 3ª. Nobre Verdade (Nirodha, sânscrito) diz que há uma maneira de se extingüir a dor e o sofrimento que é alcançando o Nirvana (ver Nirvana), ou a Iluminação.
E, por último, a 4ª. Nobre Verdade (Magha, sânscrito) diz que a maneira de se extingüir a dor e o sofrimento é a praticando o Caminho Óctuplo (ver Caminho Óctuplo)
Sabedoria (jap. Tie) (sânsc. Prajña, ou pañña)
É a capacidade mental de poder enxergar os fenômenos e os elementos ao seu redor na sua totalidade. No Budismo Mahayana, seria uma das seis práticas (sânsc. paramitas) que o boshisatva tem de cumprir para chegar a iluminação. As outras cinco seriam: doação (sânsc. dana), conduta ética (sânsc. sila), paciência (sânsc. ksanti), esforço (sânsc. virya) e concentração (sânsc. dhyana).
Sangha (sânscrito)
A ordem budista, a congregação dos seguidores do Budismo.
É a terceira das Três Jóias do Budismo (Buda, Dharma e Sangha).
Bodhisatva (sânscrito) (Bosatsu em japonês)
O ser que está num nível anterior ao de Buda. Aquele que busca a Iluminação para iluminar os outros e dedica toda a sua vida para que outros possam atingir a libertação. Aquele que faz os votos de alcançar a Iluminação e salvar os seres que sofrem. Para isso, ele segue o caminho das práticas que requer um longo período de tempo para ser completado. Ao completar essas práticas, ele torna-se um Buda.
Buda Amida (sânscrito: amitâbha, amitâyus)
Nome do Buda da Terra Pura do Oeste; sânscrito Amita = “Infinito”, significando “Luz Infinita” (amitâbha), “Vida Infinita” (amitâyus), traduzido em japonês como muryoko e muryojyu, respectivamente.
Amida é um dos Budas mais populares no Budismo Mahayana e é mencionado em mais de duzentos sutras, entre os quais o mais importante é o Muryoju-kyo, ou Sutra da Vida Infinita, ou ainda Sutra Maior. Segundo este sutra, Amida havia sido anteriormente um rei. Quando ele encontrou um Buda chamado Sejizaiô (sânsc. Lokesvararâja), desejou tornar-se também um Buda. Então, renunciou ao mundo e tornou-se um mendicante chamado Hozo (sânsc. Dharmakara). Ele fez quarenta e oito votos e realizou várias práticas de bodhisatva de modo a completá-las. Depois de muitas eras cósmicas (kalpas), seus votos se realizaram e ele se tornou o Buda da Luz e Vida Infinitas. Sua terra está situada no oeste, o que é também um resultado de seus votos e práticas, e é chamada Gokuraku (sânsc. Sukhâvati), Terra da Suprema Bem-Aventurança (ver Terra da Bem-Aventurança). De acordo com o que é prometido no Décimo Oitavo Voto, aqueles que têm uma sincera confiança em Amida e recitam o Seu Nome (Nembutsu) (ver Namandabu) estão aptos a nascer em Sua terra, após a morte, através do Seu poder. Amida é um Buda transcendental, em contraste com o Buda histórico, e em geral é considerado como um Corpo da Recompensa (jap. Hôjin, sansc. Sambhogakaya).
A escola de Budismo centrada em Amida é conhecida como Budismo da Terra Pura (jap. Jodokyo ou Jodomon) (ver Escola Shin-budista da Terra Pura). Surgiu na Índia, desenvolveu-se na China e atingiu sua plenitude no Japão. Amida é então o principal Buda venerado nas escolas Jodo, Jodoshin e em outras correntes da Terra Pura. No Budismo esotérico, Amida “é um dos cinco Budas que regem os cinco pontos cardeais.
Buda Sakyamuni (ou Sakyamuni, em sânscrito, lit. “sábio do reino dos Sakyas”)
Viveu entre 463 e 383 a.C. segundo o historiador japonês Hajime Nakamura. Nasceu com o nome de Siddhartha Gautama, filho do Rei Suddhodana e da Rainha Maya em Kapilavastu, no atual Nepal. Casou-se com Yasodhara e teve um filho, Rahula. Aos 29 anos, deixa sua família e busca a Iluminação. Depois de seis (alguns autores dizem nove) anos de práticas, ele alcança a Iluminação e passa a ser chamado Buda, o Iluminado. A partir de então, passa a pregar o Dharma (ver Dharma) para as pessoas e cria-se a Sangha (ver Sangha) constituída pela comunidade que segue o seu ensinamento. Ele morreu aos oitenta anos, em Kusinagara.
Caminho óctuplo (Hasshoudou em japonês)
Prática que leva ao Nirvana (ver Nirvana) ou à Iluminação com o objetivo de ver a natureza das coisas assim como elas são. Ela exige que se tenha ou faça:
- Conduta ética ou moralidade (sila em sânscrito):
palavra correta (sam ma vaca em sânscrito)
ação correta (sam ma kamanta em sânscrito)
meio de vida correto (sam ma vidya em sânscrito)
- Disciplina mental ou meditação (Samadhi em sânscrito)
4) esforço correto (sam ma vajana em sânscrito)
5) plena atenção mental correta (sam ma sati em sânscrito)
6) concentração correta (sam ma samadhi em sânscrito)
- Introspecção ou sabedoria (panna em sânscrito)
7) pensamento correto (sam ma sankapa em sânscrito)
8) compreensão correta (sam ma dithi em sânscrito)
Compaixão (jap. Jihi) (sânsc. Maitreya, Karuna)
Ter compaixão quer dizer “dar prazer e alegria” e “remover a dor e o sofrimento” dos outros seres. Sabedoria e Compaixão sempre existem juntas no Buda. Não há Sabedoria separada da Compaixão, e vice-versa. Ao ver os outros seres sofrendo, o Buda utiliza-se de todos os meios sábios e compassivos (ver método hábil ou habilidoso) para fazê-los despertar para o Dharma e extinguir a sua dor.
Dharma (jap. Hou)
É a lei ou Verdade para a qual o Buda Sakyamuni (ver Buda Sakyamuni) despertou. Também refere-se ao ensinamento pregado por ele.
Escola Shin-Budista da Terra Pura (jap. Jodo Shinshu)
Escola budista japonesa que tem como fundador o Mestre Shinran (ver Shinran Shonin), discípulo de Honen (1133-1212), fundador da Escola Jodo. Tem como símbolo sagrado o Buda Amida (Buda da Luz e Vida Infinitas) ou o seu Nome Sagrado, Namo Amida Butsu. Adota como três sutras como sendo pricipais: 1) Sutra da Vida Infinita ou Sutra Maior; 2) Sutra da Contemplação da Vida Infinita; 3) Sutra de Amida ou Sutra Menor.
Namandabu (ou Nembutsu)
É o Nome Sagrado do Buda Amida. “Namo” (sânsc. namas) originalmente significa “tomar refúgio”. Para Shinran, é o Buda Amida que nos chama à Terra Pura. Não é nem uma oração de súplica nem uma fórmula mágica, mas o chamado do Buda Amida e o ouvir do ser humano a esse chamado. “Nembutsu”, literalmente, quer dizer “meditar, pensar no Buda”, “manter o pensamento no Buda e pronunciar o nome do Buda”. No Budismo da Terra Pura, o Nembutsu tem significado a recitação do Nome do Buda Amida, ou seja, o Namu Amida Butsu. Shinran enfatiza que a recitação do Nome é expressão da Mente Confiante consolidada na pessoa através do Poder do Buda Amida.
Nirvana (jap. Nehan)
É a meta do Budismo. É o apagar do fogo das paixões mundanas e a extinção do ego. É o oposto do Samsara (sânsc.), o ciclo de nascimentos e mortes. É a libertação do karma que não necessita mais reencarnar.
Quatro Nobre Verdades (Shitai ou Shishoutai em japonês)
É o conteúdo do primeiro discurso do Buda Sakyamuni (ver Buda Sakyamuni) depois de se iluminar.
A 1a. Nobre Verdade (Dukkha, sânscrito) diz que a existência comum pressupõe que haja dor e sofrimento quando a realidade não vai de encontro ao nosso desejo, a nossa vontade.
A 2a. Nobre Verdade (Samudaya, sânscrito) diz que a origem da dor e do sofrimento é a ilusão do apego ao ego e a ignorância. Assim, quanto mais apegarmo-nos ao ego e às paixões egocêntricas, mais iremos sofrer.
A 3ª. Nobre Verdade (Nirodha, sânscrito) diz que há uma maneira de se extingüir a dor e o sofrimento que é alcançando o Nirvana (ver Nirvana), ou a Iluminação.
E, por último, a 4ª. Nobre Verdade (Magha, sânscrito) diz que a maneira de se extingüir a dor e o sofrimento é a praticando o Caminho Óctuplo (ver Caminho Óctuplo)
Sabedoria (jap. Tie) (sânsc. Prajña, ou pañña)
É a capacidade mental de poder enxergar os fenômenos e os elementos ao seu redor na sua totalidade. No Budismo Mahayana, seria uma das seis práticas (sânsc. paramitas) que o boshisatva tem de cumprir para chegar a iluminação. As outras cinco seriam: doação (sânsc. dana), conduta ética (sânsc. sila), paciência (sânsc. ksanti), esforço (sânsc. virya) e concentração (sânsc. dhyana).
Sangha (sânscrito)
A ordem budista, a congregação dos seguidores do Budismo.
É a terceira das Três Jóias do Budismo (Buda, Dharma e Sangha).
O BUDA AMIDA E O NEMBUTSU
O Budismo foi fundado na Índia há mais de 2500 anos por Siddhartha Gautama, também conhecido por Sâkyamuni, o Buda.
A palavra Buda significa Desperto ou Iluminado. Siddhartha Gautama, o Buda, não se apresentou como um deus nem como um profeta de um deus.
Apresentou-se como um homem que, depois de uma longa busca, alcançou a Verdade referente à origem e ao cessar dos sofrimentos que afligem o homem.
Essa verdade é chamada de Dharma (Lei, Princípio, Fundamento) e constitui a essência do ensinamento budista. O Buda histórico não inventou o Dharma, ele apenas descobriu o Dharma eterno que sempre foi, é e será, e agiu como seu porta voz. O Dharma é plenitude de Luz e Vida, Sabedoria e Compaixão.
Ele não tem forma, nem cor nem cheiro, está além da palavra e do pensamento, mas, para que os homens possam compreendê-lo, assume a forma de um Buda luminoso, o Buda Amida.
Sâkyamuni ensinou que um asceta de nome Dhamakara jurou conduzir todos os seres viventes à Iluminação e tornou-se Buda com o nome de Buda Amida.
Amida significa imensurável. Ele tem esse nome porque a Sabedoria e a Compaixão búdicas são imensuráveis. A estória de Dharmakara se passa em uma dimensão fora do tempo e, simultaneamente, dentro do coração de cada um de nós.
É estória exemplar que descreve o despertar da Sabedoria e da Compaixão búdicas no coração dos seres viventes.
Esse despertar torna-se possível quando ouvimos o Dharma e praticamos o Nembutsu.
O Nembutsu consiste na recitação da frase NAMU AMIDA BUTSU, que significa: - “Eu tomo refúgio no Buda da Luz e da Vida Imensurável”.
O Nembutsu é a prática central de nossa Escola Budista, a Verdade Escola da Terra Pura ou Jodo Shinshu. Segundo Shiran (1173-1262), o Patriarca fundador da Escola, o Nembutsu não é uma prece para pedirmos curas, milagres ou a nossa iluminação espiritual.
O Nembutsu é um cântico de gratidão que brota de nossos lábios quando a luz do Dharma ilumina nossos corações, dissipando as trevas da ignorância, causa primordial de todo o sofrimento.
A estátua dourada que se encontra no centro dos altares dos templos da Escola Jodo Shinshu representa o Buda Amida e não o Buda histórico Sâkyamuni.
Algumas pessoas estranham a ausência de Sâkyamuni em nossos altares e chegam a dizer que o Jodo Shinshu não é Budismo. Entretanto, Amida é o fundamento da iluminação não só do Buda histórico Sâkyamuni, mas de todos os Budas do passado, do presente e do futuro. Esse mesmo fundamento está presente no Nembutsu.
Texto retirado do Livro de Louvação – CHO CHIN GUE
KARANIYA METTA SUTTA
KARANIYA METTA SUTTA
Original Pali Chant
Karaniya mattha kusalena,
Yan tam santam padam abhi-samecca;
Sakko uju ca suhuju ca,
Suvaco cassa mudu anatimani.
Santussako ca subharo ca,
Appakicco ca sallahukavutti;
Santindriyo ca nipako ca,
Appagabbho kulesu ananu giddho.
Na ca khuddam samacare kinci,
Yena vinnu pare upavadeyyum;
Sukhino va khemino hontu,
Sabbe satta bhavantu sukhitatta:
Ye keci panabhut'atthi,
Tasa va thavara va anavasesa;
Digha va ye mahanta va,
Majjima rassaka anukathula
Dittha va ye ca adittha,
Ye ca dure vasanti avidure;
Bhuta va sambhavesi va,
Sabbe satta bhavantu sukitatta.
Na paro pararam nikubbetha,
Natimannetha katthaci nam kinci;
Byarosana patighasanna,
Nannamannassa dukkhamiccheyya.
Mata yatha niyam puttam
Ayusa ekaputtamanurakkhe;
Evampi sabbabhutesu
Manasambhavaye aparimanam.
Mettanca sabbalokasmim
Mansambhavaye aparimanam;
Uddham adho ca tiriyanca,
Asambham averam asapattam.
Titthancaram nisinno va,
Sayano va yavatassa vigatamiddho;
Etam satim adhittheyya,
Brahmam etam viharam idha-mahu.
Ditthinca anupagamma,
Silava dassanena sampanno;
Kamesu vineyya gedham,
Na hi jatu gabbhaseyyam puna-reti ti.
THE BUDDHA'S WORDS ON LOVING KINDNESS
Modern English translation
This is what should be done
By one who is skilled in goodness
And who knows the path of peace:
Let one be able and upright,
Straightforward and gentle in speech,
Humble and not conceited,
Contented and easily satisfied.
Unburdened with duties and frugal in one's ways.
Peaceful and calm, wise and skillful,
Not proud and demanding in nature.
Let one not do the slightest thing
That the wise would later reprove.
Wishing: "In gladness and in safety,
May all beings be at ease."
Whatever living beings there may be --
Whether they are weak or strong, omitting none,
The great, the mighty, medium, short, or small,
The seen and the unseen,
Those living near and far away,
Those born and to-be-born --
May all beings be at ease.
Let none deceive another,
Nor despise any being in any state.
Let none through anger or ill-will
Wish harm upon another.
Even as a mother protects with her life
Her child, her only child,
So with a boundless heart
Should one cherish all living beings --
Radiating kindness over the entire world:
Spreading upwards to the skies,
And downwards to the depths;
Outwards and unbounded,
Freed from hatred and ill-will.
Whether standing or walking,
seated or lying down
Free from drowsiness,
One should sustain this recollection.
This is said to be the sublime abiding.
By not holding to fixed views,
The pure-hearted one, having clarity of vision,
Being freed from all sense desires,
Is not born again into this world.
O Cânone Páli
Devemos extrair do chamado Cânone Páli o conhecimento do Budismo Puro, quer dizer, do Budismo
livre de posteriores ingredientes não hindus. Este cânone, que se divide em três partes, se denomina
Tripitaka ou coleção dos “Três cestos”.
Eles foram escritos em folhas de palmeira sendo guardados em cestos para evitar que a umidade da estação das chuvas os destruísse, por isso esse nome. As três divisões são as seguintes:
A primeira versão escrita do cânone páli só apareceu no século I a.C., no Sri Lanka
1) O Vinaya Pitaka que contém os ensinamentos relativos à prática da moralidade e da conduta dos discípulos de Buda.
2) O Sutta Pitaka (em Pali) Sutra em Sânscrito. Ou os livros dos ensinamentos.
3) O Abhidharma Pitaka ou os livros sobre a Filosofia e Psicologia.
A sua vez, cada uma das três coleções se subdivide em várias partes. Os textos mais importantes estão reunidos nos Sutta Pitaka, que se compõe em cinco Nikayas ou coleções, a saber:
1) O Digha Nikaya, coleção larga de discursos extensos;
2) O Majjhima Nikaya, coleção média, de discursos médios;
3) O Samyutta Nikaya, coleção ordenada de grupos afins;
4) O Anguttara Nikaya, coleção ordenada em número crescente; 36 5) O Khuddaka Nikaya, coleção menor a qual pertencem vários livros como o Dhammapada, Thera Gatha e Theri Gatha, Jatakas, etc.
Eles foram escritos em folhas de palmeira sendo guardados em cestos para evitar que a umidade da estação das chuvas os destruísse, por isso esse nome. As três divisões são as seguintes:
A primeira versão escrita do cânone páli só apareceu no século I a.C., no Sri Lanka
1) O Vinaya Pitaka que contém os ensinamentos relativos à prática da moralidade e da conduta dos discípulos de Buda.
2) O Sutta Pitaka (em Pali) Sutra em Sânscrito. Ou os livros dos ensinamentos.
3) O Abhidharma Pitaka ou os livros sobre a Filosofia e Psicologia.
A sua vez, cada uma das três coleções se subdivide em várias partes. Os textos mais importantes estão reunidos nos Sutta Pitaka, que se compõe em cinco Nikayas ou coleções, a saber:
1) O Digha Nikaya, coleção larga de discursos extensos;
2) O Majjhima Nikaya, coleção média, de discursos médios;
3) O Samyutta Nikaya, coleção ordenada de grupos afins;
4) O Anguttara Nikaya, coleção ordenada em número crescente; 36 5) O Khuddaka Nikaya, coleção menor a qual pertencem vários livros como o Dhammapada, Thera Gatha e Theri Gatha, Jatakas, etc.
O Budismo
" Se você quer curar seu corpo físico, não procure o Budismo. O Budismo só cura os males de sua mente: ignorância, cólera e desejos desenfreados.
Se você quer arranjar emprego ou melhorar de situação financeira, não procure o Budismo. Você se decepcionará, pois ele lhe falará em desapego em relação aos bens materiais. Não confunda, porém, desapego com renúncia.
Se você quer poderes sobrenaturais, não procure o Budismo. Para o Budismo, o maior poder sobrenatural é o triunfo sobre o egoísmo.
Se você quer triunfar sobre seus inimigos, não procure o Budismo. Para o Budismo, o único triunfo que conta é o do homem sobre si mesmo.
Se você quer a vida eterna em um paraíso de delícias, não procure o Budismo, pois ele matará seu ego aqui e agora.
Se você quer massagear seu ego com poder, fama, elogios e outras vantagens, não procure o Budismo. A casa do Buda não é a casa de inflação dos egos.
Se você quer a proteção divina, não procure o Budismo, pois ele lhe ensinará que você só pode contar consigo mesmo.
Se você quer um caminho para Deus, não procure o Budismo. Ele o lançará no vazio. Se você quer alguém que perdoe suas faltas, deixando-o livre para errar de novo, não procure o Budismo, pois ele lhe ensinará a implacável Lei de Causa e Efeito e a necessidade de uma autocrítica consciente e profunda.
Se você quer respostas cômodas e fáceis para suas indagações existenciais, não procure o Budismo. Ele aumentará suas dúvidas.
Se você quer uma crença cega, não procure o Budismo.
Ele o ensinará a pensar com sua própria cabeça.
Ele o ensinará a pensar com sua própria cabeça.
Se você é dos que acham que a Verdade está nas Escrituras, não procure o Budismo. Ele lhe dirá que o papel é muito útil para limpar o lixo acumulado no intelecto.
Se você quer saber a verdade sobre os discos voadores ou sobre a Atlântida, não procure o Budismo. Ele só lhe revelará a verdade sobre você mesmo.
Se você quer se comunicar com espíritos, não procure o Budismo. Ele pode ensinar você a se comunicar com seu Verdadeiro Eu.
Se você quer conhecer suas encarnações passadas não procure o Budismo. Ele só pode lhe mostrar sua miséria presente.
Se você quer conhecer o futuro, não procure o Budismo. Ele só vai lhe mandar prestar atenção a seus pés enquanto você anda.
Se você quer ouvir palavras bonitas, não procure o Budismo. Ele só tem o silêncio a lhe oferecer.
Se você quer ser sério e austero, não procure o Budismo. Ele o ensinará a brincar e a divertir-se.
Se você quer brincar e se divertir, não procure o Budismo. Ele o ensinará a ser sério e austero.
Se você quer viver, não procure o Budismo, pois ele o ensinará a morrer.
Se você quer morrer, não procure o Budismo, pois ele o ensinará a viver."
Transformação - TAROT ZEN OSHO
Transformação - TAROT ZEN OSHO
Um mestre de Zen não é simplesmente um professor. Em todas as religiões, há apenas professores. Eles ensinam a respeito de assuntos que você não conhece, e lhe pedem para acreditar no que dizem, porque não há jeito de transformar essa experiência em realidade objetiva. O professor tampouco as vivenciou -- ele acreditou nelas, e transmite a sua crença para outras pessoas.O Zen não é o mundo do crente. Não é para fiéis; o Zen é destinado àquelas almas ousadas que são capazes de desfazer-se de toda crença, descrença, dúvida, razão, mente, e mergulhar simplesmente na sua existência pura, sem fronteiras.
Ele traz, porém, uma transformação tremenda.
Permitam-me, portanto, dizer que, enquanto outros caminhos estão envolvidos com filosofias, o Zen está envolvido com metamorfose, com uma transformação. Trata-se de uma alquimia autêntica: o Zen transforma você de metal comum em ouro. Mas a sua linguagem precisa ser entendida, não com o seu raciocínio e o seu intelecto, mas com o seu coração amoroso. Ou até mesmo simplesmente escutar, sem se importar se é verdade ou não. Um momento chega, repentinamente, em que você enxerga aquilo que não percebeu a vida inteira. De repente, abre-se aquilo que o Buda Gautama denominou "oitenta e quatro mil portas".
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