“A crença em Deus não é necessária. Na verdade, a palavra
crença é feia. Ela não mostra confiança, não mostra fé –
crença é quase o contrário de fé. A palavra crença tem implícito
nela o sentido de desejar, ansiar. Deixe-me explicar. Você diz: “Eu
acredito no Deus misericordioso”. O que está dizendo exatamente?
Está dizendo: “Eu desejo que haja um Deus misericordioso”.
Quando você diz ‘Eu acredito’, você está dizendo ‘eu desejo
intensamente’, ‘eu anseio’. Mas você não sabe.
(...)
As crenças são feitas pelo homem; a confiança é Divina. As
Crenças são filosóficas; a confiança não tem nada a ver com
filosofia. A confiança simplesmente mostra que você sabe o que é o
amor. Não é um conceito de Deus que está sentado em algum lugar no
céu, manipulando e administrando. A confiança não precisa de Deus;
a vida infinita, esta totalidade, é mais do que suficiente. E, uma
vez que você confia, você relaxa. Esse relaxamento é entrega”
Osho: Crença, dúvida e fanatismo.
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