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Mitologia Grega: Hera, também Argéia ou Olímpia, a Juno dos romanos


Uma das doze divindade gregas do Olimpo, equivalente a Juno no panteão romano, principalmente venerada como deusa protetora do casamento e da fidelidade conjugal, senhora dos partos e rainha dos deuses Olímpicos, daí também ser conhecida como Olímpia. Era filha de Cronos e Reia, era irmã e tornou-se esposa de Zeus. Considerada a protetora das mulheres, presidia as três fases da vida da mulher: quando donzela, mulher fértil e senhora. Era muito vaidosa e obstinada e sempre se mostrou invejosa da beleza de Afrodite, sua maior inimiga. Também era ciumenta e agressiva e, por isso era adorada como protetora do casamento e da fidelidade conjugal. Odiava e perseguia as amantes de Zeus e os filhos de tais relacionamentos, como por exemplo, Hércules, que tentou matar quando este era apenas um bebê. Conta uma lenda que Hércules destruiu seus sete templos existentes na Grécia e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou-a em um jarro de barro que entregou a Zeus. Esta façanha fez com que o herói grego fosse aceito por Zeus como deus do Olimpo. O único filho de Zeus que ela não odiava era Hermes e sua mãe Maia, porque se impressionou com a sua inteligência. Em certa ocasião, para mantê-la calma, Zeus amarrou-a com correntes e pendurou-a pelas nuvens, após ter amarrado umas bigornas aos seus pés. Quando se casou com Zeus, recebeu de Gaia, mãe de todas as criaturas, uma árvore que dava maçãs de ouro. As Hespérides, ninfas do poente, velavam os pomos de ouro do Jardim dos Deuses. Eram filhas de Atlas que era filho de Jápeto e de Cimene. Carregava o mundo nos ombros e na Ilíada, ajudou os gregos na guerra de Tróia por ódio dos troianos, devido ao julgamento de Páris. Ela era venerada em vários locais de culto, especialmente em Argos, daí também ser conhecida como Argeia. Seu culto também era muito difundido em Creta e Samos, onde um grande templo foi construído em sua honra pelos Argonautas - templo este que não foi excedido em tamanho por nenhum outro na Grécia. Como acreditavam haver uma ligação entre as fases da lua e o ciclo menstrual da mulher, em rituais de purificação as mulheres de Samos utilizavam galhos de lygos para estimular o fluxo menstrual na lua nova - manifestação com a qual era venerada nestas ocasiões. Em Olympia, o Heraion, o Templo de Hera, precedeu em muito o Templo de Zeus. Naquele, corridas de mulheres eram organizadas desde tempos imemoráveis a cada quatro anos, por ocasião dos festejos da Heraia. Considerada a mais excelsa das deusas, na guerra de Tróia tomou partido dos gregos por ódio dos troianos, devido ao julgamento de Páris. Aparece sempre como uma figura majestosa e solene, frequentemente com uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas. Também aparece segurando uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte.

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